Dizer que está doente ou ficar triste? É assim que os alemães pensam sobre isso

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Descubra por que muitos alemães dizem que estão doentes, mesmo estando saudáveis, e as razões por trás desse comportamento.

Erfahren Sie, warum viele Deutsche sich krankmelden, obwohl sie gesund sind, und welche Gründe hinter diesem Verhalten stecken.
Descubra por que muitos alemães dizem que estão doentes, mesmo estando saudáveis, e as razões por trás desse comportamento.

Dizer que está doente ou ficar triste? É assim que os alemães pensam sobre isso

Uma pesquisa recente da seguradora de saúde Pronova BKK mostra a frequência com que ocorrem ausências por doença na vida profissional. Parece que a mentalidade laboral na Alemanha está a mudar. Embora alguns funcionários se sintam culpados por dizer que estão doentes, também há muitos que consideram a prática completamente aceitável. Este desenvolvimento levanta questões sobre as razões e a aceitação social da doença como desculpa.

Comportamento agradável ou preocupante?

De acordo com uma pesquisa, quase 40% dos empregados na Alemanha não se sentem mal por tirar licença médica, embora possam realmente trabalhar. Uma tendência notável que mostra que um número significativo de funcionários questiona as normas em torno das licenças por doença. Também não há dúvidas sobre a frequência de tais ausências: quase 60 por cento dos inquiridos afirmaram que tinham telefonado dizendo que estavam doentes sem realmente estarem doentes, enquanto 10 por cento até recorreram a esta prática regularmente.

Razões: frustração e insatisfação

Os motivos dessas ausências são variados. A insatisfação no trabalho, como os baixos salários, um ambiente de trabalho negativo ou simplesmente o tédio, parecem ser as principais causas. Além disso, a experiência da pandemia facilitou a solicitação de atestado médico por telefone, sem a necessidade de ir ao médico. Esta circunstância pode ter um grande impacto na disposição das pessoas em telefonar dizendo que estão doentes.

Má consciência versus aceitação

Apesar dos números mostrarem uma aceitação crescente de “ficar azul”, há muitos que se sentem culpados. A questão permanece: com que frequência você faltou ao trabalho porque simplesmente não tinha vontade de trabalhar? Uma reflexão honesta sobre isto poderia levar as pessoas afetadas a questionar criticamente a sua situação - tanto as razões da sua ausência como as circunstâncias no seu local de trabalho. Que desculpas você pode ter usado? Você foi pego fazendo isso?

Este debate sobre as licenças por doença poderá não só lançar luz sobre as condições de trabalho individuais, mas também sobre problemas estruturais em muitas empresas que levam ao aumento da insatisfação. Os empregadores são, portanto, chamados a abordar as causas desta frustração, a fim de não só promover a saúde dos trabalhadores, mas também aumentar a sua produtividade.

Um convite à discussão

Para esclarecer melhor o fenômeno dos relatos frequentes de doenças, a equipe editorial pede aos leitores suas experiências. Quer sejam anónimas ou nominalmente, as suas histórias podem ajudar a aprofundar a compreensão deste problema e potencialmente criar soluções.