Professores na Baixa Saxônia: a violência nas escolas impulsiona a opressão profissional

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A pesquisa mostra: A maioria dos professores nas escolas da Baixa Saxônia sente-se desprotegida contra a violência. Há uma necessidade urgente de ação.

Umfrage zeigt: Mehrheit der Lehrkräfte an niedersächsischen Schulen fühlt sich schutzlos vor Gewalt. Dringender Handlungsbedarf besteht.
A pesquisa mostra: A maioria dos professores nas escolas da Baixa Saxônia sente-se desprotegida contra a violência. Há uma necessidade urgente de ação.

Professores na Baixa Saxônia: a violência nas escolas impulsiona a opressão profissional

Os desafios atuais nas escolas alemãs tornam-se cada vez mais urgentes, especialmente no que diz respeito à segurança dos professores. A Associação de Filólogos da Baixa Saxónia realizou um inquérito a 950 professores, que revelou resultados alarmantes relativamente a experiências de violência em escolas secundárias e escolas abrangentes. Estas circunstâncias lançam uma luz crítica sobre o ambiente escolar e as medidas de proteção que faltam aos professores.

A pesquisa, realizada em junho e julho de 2024, constatou que quase 70% dos professores pesquisados ​​sofreram violência verbal. Além disso, um em cada cinco professores relata violência física, enquanto 60% já sofreram métodos de ataque digital. Estas estatísticas chocantes demonstram que existe um problema significativo com a violência escolar que não pode ser ignorado.

O impacto nos professores

De particular preocupação é a saúde mental dos professores. De acordo com a pesquisa, 86 por cento dos entrevistados afirmam que os incidentes de violência têm um impacto forte a muito forte no seu bem-estar psicológico. O facto é que 71 por cento sentem-se desprotegidos no seu ambiente de trabalho e 87 por cento são da opinião que o Ministério da Cultura não está a responder adequadamente às situações de violência. Este número é indicativo do sentimento de impotência que muitos professores sentem.

As declarações de Christoph Rabbow, presidente da Associação de Filologia da Baixa Saxónia, ilustram a natureza explosiva da questão. Rabbow enfatiza que as preocupações dos professores não são suficientemente tidas em conta nos atuais sistemas de atuação. Embora os estudantes sejam protegidos pelos decretos, aos professores é negada esta protecção contra a violência e os ataques. Esta não é apenas uma omissão perigosa, mas também pode ter consequências graves para a atratividade da profissão docente.

Um apelo à ação

A pesquisa mostra que um terço dos professores pesquisados ​​afirmou que não escolheria novamente a profissão. O número crescente de crimes violentos e o sentimento de insegurança associado sugerem que são necessárias mudanças fundamentais. A Associação dos Filólogos apela, portanto, a um conceito abrangente que inclua não só os estudantes, mas também os professores como necessitados de protecção.

O facto de cerca de 2.700 crimes violentos terem sido denunciados à Polícia Criminal do Estado da Baixa Saxónia no ano passado, incluindo quase 150 professores como vítimas, mostra que é altura de tomar medidas sérias no sentido de um ambiente escolar mais seguro. Rabbow apela a regulamentações claras para definir as consequências dos actos de violência nas escolas e, assim, estabelecer uma estratégia eficaz contra a violência nas instituições educativas.

Os problemas persistentes, como os evidentes na IGS Stöcken, onde a polícia tem de ser chamada repetidamente, ilustram a necessidade urgente de mudança. Não é apenas responsabilidade dos professores criar um ambiente de aprendizagem seguro, mas também dos políticos implementar medidas claras e proibições contra actos de violência.

Em última análise, cabe à política escolar devolver aos professores uma sensação de segurança. Tornar-se professor não é apenas uma escolha profissional, mas um trabalho que exige confiança e proteção. A não adoção das medidas necessárias poderá, a longo prazo, resultar em menos pessoas dispostas a ingressar na profissão ou mesmo a permanecer na indústria. <%span%>Esses desenvolvimentos devem ser monitorados urgentemente para garantir um local de trabalho seguro para os professores.%span%>

Informações básicas sobre violência nas escolas

A violência nas escolas é um problema complexo que atinge não só os professores, mas também os alunos e todo o ambiente escolar. O aumento dos actos de violência pode muitas vezes ser colocado num contexto social mais amplo. Estudos mostram que factores sociais como as circunstâncias familiares, a desvantagem social e a falta de oportunidades de integração podem contribuir decisivamente para a vontade de recorrer à violência. O Ministério Federal da Educação e Investigação publicou numerosos estudos que examinam estas ligações e mostram que é necessária uma abordagem estruturada e preventiva para melhorar a situação nas escolas (ver BMBF ).

Além disso, a digitalização desempenha um papel cada vez mais importante. A proliferação de smartphones e redes sociais pode levar a um aumento do bullying e de altercações físicas. De acordo com um estudo da Fundação Alemã para Crianças e Jovens, o número de estudantes que são assediados online aumentou acentuadamente nos últimos anos. As crianças e os jovens dos grupos de risco são particularmente afetados por estes fenómenos.

Estatísticas sobre violência nas escolas na Alemanha

O problema da violência nas escolas é alarmante, como mostram as estatísticas actuais. Um inquérito realizado pela Associação de Professores Alemães mostrou que mais de 6.000 incidentes de violência contra professores foram registados em todo o país em 2022. Outro inquérito entre professores na Renânia do Norte-Vestefália confirmou que 80 por cento dos inquiridos já tinham testemunhado agressão verbal e 30 por cento tinham mesmo testemunhado violência física. Esses números ilustram a gravidade da situação.

Além disso, as estatísticas de criminalidade policial relatam um aumento de 15 por cento nos relatos de violência escolar em comparação com o ano anterior. Embora muitos destes incidentes não sejam discutidos publicamente, é importante reconhecer as dimensões do problema. É necessário tomar medidas preventivas e implementar programas adequados de resolução de conflitos nas escolas, envolvendo não só os alunos, mas também os professores.

Comparação com situações internacionais

Na comparação internacional, há países que têm problemas semelhantes com a violência nas escolas, mas utilizam estratégias diferentes para combatê-la. Nos Estados Unidos, por exemplo, a questão da violência escolar tornou-se cada vez mais grave após incidentes trágicos, como tiroteios em escolas. Os programas de psicologia escolar, as iniciativas anti-bullying e o maior envolvimento dos assistentes sociais nas escolas são uma realidade viva naquele país.

Em contraste, a Alemanha tem uma abordagem diferente, que se baseia em parte em novos conceitos de prevenção da violência e resolução de conflitos. Países como a Finlândia, por outro lado, têm prestado especial atenção à formação de professores, estabelecendo uma estreita cooperação entre professores e assistentes sociais e promovendo a aprendizagem centrada no aluno. Isto provou ser mais eficaz no combate à violência.

É crucial que os países aprendam uns com os outros e adaptem medidas eficazes para garantir a segurança escolar e proteger tanto os alunos como os professores.